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Paulo Freire

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O nó da discórdia | Revista Língua Portuguesa

O nó da discórdia | Revista Língua PortuguesaMenos de seis meses após adotar o novo acordo ortográfico, Portugal ameaça mandar às favas a grafia que já vigora no Brasil. O secretário da Cultura português, Francisco José Viegas, de 49 anos, defende que o país pode "corrigir" o acordo multilateral, conforme a conveniência de seu país.

A manifestação é inédita entre altas autoridades portuguesas. O acordo ortográfico, assinado em Lisboa em 1990, começou a ser aplicado em 2009 no Brasil e, em Portugal, tem período de adaptação até 2015, durante o qual serão aceitas as duas grafias. Nos documentos do Estado, em escolas e serviços públicos, a adoção portuguesa começou em janeiro, seguindo o exemplo de imprensa e editoras, que já o faziam.

ConsonantalAo programa Política Mesmo, da TVI24, Viegas defendeu em fins de fevereiro que "a ortografia poderá ser corrigida" nos próximos três anos. Segundo ele, é preciso "aperfeiçoar o que há para aperfeiçoar", pois o processo "não foi bem encaminhado" e foi decidido "à última da hora". Cada português poderá, até lá, "escolher a ortografia que prefere", pois "não há polícia da língua".

Viegas admite que o problema se concentra nas palavras de dupla grafia e nas sequências consonantais. A regra seria evidência, avalia ele, de que o acordo desagrega quando deveria unir, criando divergências que antes não havia, como a eliminação de consoantes não pronunciadas.

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