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"A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria."
Paulo Freire

domingo, 20 de setembro de 2015

Virada Educação

Virada Educação Minas Gerais





Estudantes, professores e equipe pedagógica se engajaram para realizar o evento Virada Educação da Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais no último sábado, 19/09/15. Foi uma manhã de muita alegria e envolvimento da comunidade escolar. O evento foi proposto para todas as escolas do estado de Minas Gerais em comemoração ao dia do aniversário do educador Paulo Freire (19 de setembro) e foi marcado pela mobilização por uma escola mais atrativa para a juventude. O movimento uniu Secretaria de Estado de Educação (SEE) e organizações da sociedade civil com o objetivo de criar condições para o retorno à vida escolar dos jovens que deixaram os estudos. 


A escola ficou aberta para a comunidade e mostrou que a educação pode ser realizada de diversas maneiras e em diversos ambientes. Assim, tivemos  apresentações de dança, jogos de futebol, peteca e vôlei, oficinas de dama, xadrez e "torre copos", além de atividades lúdicas e tradicionais, como pula corda e queimada. 

  




 


























sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Desfile Cívico - 2015

Desfile Cívico em Comemoração ao 7 de setembro em Abre Campo



No dia 5 de setembro de 2015, toda a escola participou em Abre Campo do Desfile Cívico da Independência do Brasil. Alunos das escolas municipais, estaduais e particulares do município de Abre Campo e Matipó, bem como, grupos de convivência e atividade física na 3ª idade locais,  fizeram apresentações pelas ruas da cidade. Cada escola apresentou um ou mais temas relacionados ao dia da Independência. Além de autoridades, comunidade compareceu, prestigiando o evento organizado pela administração municipal através da Secretaria de Educação e da Cultura. Um dos pontos marcantes da festividade, além das apresentações das escolas, foi o desfile dos agentes penitenciários e sua fanfarra, a fanfarra de Abre Campo, a Corporação Musical Santo Antônio de Granada, a fanfarra de São João do Manhuaçu e a fanfarra de Matipó, que abrilhantaram ainda mais o desfile.

Vídeo disponível em: https://youtu.be/w214zZGP1xk



















quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Entrevista com o Pe. Alex

“É preciso sonhar. O jovem que não sonha não é jovem.”

Entrevista com o Pároco Alex Martins de Freitas realizada pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio*


Pe. Alex Martins de Freitas concedeu esta entrevista no dia 09 de setembro de 2015 sobre vocações, tema do mês de agosto na Igreja Católica. O paróco é natural de Viçosa/MG e tem 29 anos. Estudou na Faculdade Arquidiocesana de Mariana Dom Luciano, onde formou-se sacerdote. Pe. Alex tem vários projetos para a nossa comunidade e nesta conversa deixa uma mensagem especial para o jovens, falando sobre escolhas pessoais e sua visão sobre as vocações.

Pe. Alex, por que celebrar o mês vocacional? 



Pe. Alex - Celebrar o mês vocacional é celebrar a vocação de cada um de nós, seja na Igreja, seja na sociedade. Celebrar o mês vocacional é aguçar as consciências das pessoas para este chamado de Deus. Deus nos chama à vida, nos chama à responsabilidade específica dentro da Igreja e dentro da sociedade. Nem todos têm essa consciência quando a Igreja nos chama a celebrar o mês vocacional. A Igreja quer que nós reflitamos a respeito da vocação em todos os âmbitos da vida, na Igreja e também  no interior da sociedade, a fim de estarmos atentos ao que Deus confia a cada um de nós para construirmos juntos um mundo melhor.



O que as vocações representam na vida dos cristãos e de que forma eles devem vivenciar esse tema?

Pe. Alex - As vocações representam a bondade de Deus, confiança de Deus. O termo vocação vem do latim “vocare” que significa chamado, chamamento. E é Deus mesmo quem chama, sempre é Deus que chama. Chama a cada um de nós a assumirmos um compromisso, uma missão. Deus confia em suas criaturas para o serviço dentro da sua igreja e da sociedade.  Os cristãos devem vivenciar as vocações com generosidade de coração, com abertura e liberdade de espírito, para corresponder ao chamado que Deus faz. Devem dizer sim da mesma forma que Maria, a mãe dos vocacionados, disse sim ao chamado que Deus lhe fez e à missão que Deus lhe confiou.

Quando você descobriu sua vocação? Que pessoas ou fatos influenciaram sua escolha sacerdotal?

Pe. Alex - Quando eu tinha mais ou menos 20 anos de idade e participava do grupo de jovens de minha comunidade JUC (Jovens Unidos a Cristo). Descobri minha vocação a partir do contato com outros jovens e no crescimento da fé em minha comunidade. Ouvi o chamado de Deus em meu coração e resolvi atender a seu chamado. No grupo de jovens fazemos muitas amizades, amizades verdadeiras, as quais de fato podemos confiar. Tive também o exemplo de padres que foram referências para mim no processo de discernimento vocacional. Pessoas que me transmitiram a presença de Deus, pessoas que me ajudaram. 

Qual o  processo envolveu sua escolha sacerdotal? Que fator mais influenciou? 

Pe. Alex – A vocação é sempre um processo de discernimento, escuta da Palavra, saber de fato que Deus nos chama, nos chama para um processo longo e demorado, mas que tem fim na nossa resposta, seja sim ou não. Eu respondi sim ao chamado que Deus me fez e, ao longo do processo que começou lá, como já disse, nos grupos de jovens. Depois eu tive uma experiência de uma semana vocacional dentro do seminário em Barbacena e lá, sendo acompanhado por padres, psicólogos e alguns testes vocacionais, pude chegar à decisão de iniciar um processo dentro do seminário de discernimento vocacional. É um processo que durou 8 anos, tendo, no meu caso, a primeira etapa do Propedêutico, no seminário de Barbacena. Esta etapa é uma introdução à vida seminarística. Depois cursei três anos de Filosofia em Mariana, na Faculdade Dom Luciano e em seguida, cursei mais quatro anos de Teologia no Instituto Teológico São José, também em Mariana.

Quais os prós e os contra do sacerdócio? Em algum momento,durante o seminário,você já pensou em desistir?

Pe. Alex - Por ter pouco tempo de padre ainda, eu não experienciei nada de forma negativa dentro do ministério sacerdotal. Estou me sentindo feliz por estar quase completando um ano de padre em outubro. Além disso, me sinto feliz na comunidade onde estou e com o serviço que tenho prestado na comunidade. Agora, se tive dúvidas em algum momento no seminário, é lógico que sim. Toda escolha importante exige muito de nós, cria uma certa indecisão, uma certa resistência. Mas, quando se pensa naquilo que Deus espera de nós e em todo o processo feito até então, a presença, a bondade e o amor de Deus pesam mais do que o momento de crise e a escolha é sempre continuar e permanecer firme, levando adiante o que Deus espera de nós.

Quais projetos você pretende desenvolver em nossas comunidades de maneira geral?

Pe. Alex -Projetos são muitos. Toda comunidade implica projetos. Precisamos planejar nossa ação pastoral, evangelizadora. Neste ano iniciamos a organização de alguns conselhos que estavam, em algumas comunidades, parados. Além disso, fizemos a renovação em outras comunidades. Estamos fortalecendo a nossa catequese e precisamos fazer um trabalho voltado para a juventude local. Precisamos de uma ação mais efetiva e evangelizadora dentro das comunidades, sobretudo, dentro daquelas mais afastadas, que precisam de um apoio maior. Então, vamos trabalhando e nos esforçando para que, de fato, o reino de Deus possa acontecer no meio de nós.

Quais conselhos você daria a um jovem indeciso quanto ao futuro?
Pe. Alex - A indecisão, como eu já disse, faz parte da nossa vida, sobretudo da vida de um jovem que está ainda estudando, se preparando e pensando naquilo que quer ser. É preciso sonhar. O jovem que não sonha não é jovem. Por isso, é preciso entrar nesse processo de discernimento para poder fazer sua escolha, porque a indecisão faz parte de nossa vida, mas ela não pode nos paralisar e nos impedir de dar passos significativos em direção ao futuro. Jovem, tenha coragem de arriscar e de fazer a escolha que deseja. Eu escolhi ser padre. Outros vão escolher ser doutores, advogados, médicos, dentistas, professores, agrônomos ou zootecnistas. Alguns escolhem não fazer nada, mas é sempre uma escolha, não podemos deixar que a indecisão nos paralise e não nos deixe caminhar.

Que dicas você daria a ele a um jovem que demonstre ter vocação e interesse pelo sacerdócio. 

Pe. Alex - Coragem! Vale a pena seguir Jesus, doar a vida em serviço à Igreja e ao povo de Deus. Isso nos faz bem, nos realiza. Ser padre é estar junto do povo, é caminhar junto, é levar a presença de Deus através da Palavra, da celebração dos Sacramentos e através de si mesmo, se tornando sacramento na vida do outro. Ser padre é ser presença de Deus na vida das pessoas. Vale a pena.

Você deseja fazer mais algum comentário, deixar alguma mensagem?
Pe. Alex - A minha mensagem é um questionamento para os jovens. Nessa etapa da vida, que é a juventude, vários horizontes se abrem e exigem de nós uma resposta, uma escolha. O que eu quero ser? O que eu espero da minha vida? Qual a minha vocação? Você já parou para pensar a respeito disso? Onde você pode melhor servir e fazer os outros felizes? É bom pensarmos nisso.

* Alunos entrevistadores: Géssica de Souza Oliveira; Lucas Gomes Souza; Mateus da Silva Abreu representando toda a turma do 2º ano/EM sob a orientação da professora de Língua Portuguesa Beatriz S. Clemente Machado.

Granada

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